Viagem de 12 dias ao Peru
Em julho de 2018, contratamos um pacote de 12 dias ao Peru, numa agência de viagem de São Paulo (Cassiatur), que fez um convênio com uma agência local muito boa (PTS-Peru), que nos atendeu muito bem, sempre cumprindo horários e com ótimos guias locais, muito bem informados. Esta empresa se encarregou de todas as reservas de hotéis e bilhetes de passeios turísticos, inclusive as passagens de trem para Machu Picchu.
Eu já tinha estado no Peru há 30 anos, com meus amigos (desta vez, fui com meu marido e filha). quando o país era muito atrasado (em relação ao Brasil) e com pouca infraestrutura sanitária e turística. Na época, inclusive era comum ver as “cholas”, índias peruanas, que trabalhavam na rua, fazendo xixi a céu aberto, encobertas por suas saias rodadas… Por isso, me surpreendi com o avanço e melhora nas condições das cidades turísticas e com as mudanças de costumes da população… Hoje o turismo é a 2ª maior atividade econômica do país e por isso há muita estrutura de acolhimento para que o turista acesse o riquíssimo patrimônio histórico daquele país. Outra coisa que chamou a atenção foi a evolução da cozinha peruana, pois, na viagem de 30 anos atrás, tínhamos um certo “asco” vendo as comidas locais e hoje a comida peruana é incensada internacionalmente, há excelentes restaurantes e os chefes de cozinha peruanos são famosos. Fiquei com a questão: o que mudou? Nós, o nosso paladar, perdemos nosso preconceito com as comidas de lá ou as comidas, sua apresentação e os restaurantes peruanos se sofisticaram?
Lima
Iniciamos nossa viagem por Lima, uma cidade com 10 milhões de habitantes, muito curiosa. Situada à beira do Oceano Pacífico, é um lugar onde nunca chove, mas não falta água, pois é abastecida pela água que vem das geleiras dos Andes e é muito arborizada. Suas áreas verdes são regadas diariamente pela prefeitura. A última vez que choveu em Lima foi há 40 anos atrás. Como não chove, não existe nenhuma estrutura de drenagem nas ruas e há até casas sem teto.
Nosso hotel ficava no bairro de Miraflores, muito aprazível, onde passeamos a pé nossa primeira tarde toda, em direção ao Oceano. Miraflores é um bairro de classe média, agradável, claro, limpo, bem cuidado. A paisagem urbana é na escala humana, sem muitos edifícios altos… Tem casas e prédios com poucos andares e boas avenidas e calçadas para circular. E uma vista incrível na orla, com as falésias resultantes do aterro embaixo, parecendo vulcões extintos. Almoçamos no restaurante Tanta, no shopping Larcomar, construído numa falésia em frente ao mar, com uma visão magnífica para o Oceano Pacífico. O shopping é a céu aberto e tem um mirante para o mar.
Fomos no Museu Larco, maravilhoso, que tem obras do período pré-incaico.
No dia seguinte, no city tour da PTS, passamos pela Huaca ((lugar sagrado em quéchua) Pucllana (jogos), uma estrutura piramidal construída há cerca de 1.500 anos atrás (período pré-incaico) com função religiosa (oferendas) e administrativa (pagamento de tributos). É possível visitar durante alguns dias da semana, mas não na segunda-feira, dia em que passamos por lá.
Depois passamos por San Isidro, bairro de classe média alta, onde ficam 70% das embaixadas.
Entramos na área do centro histórico que outrora fora cercado por muralhas construídas contra os piratas que vinham pelo Oceano Pacífico buscar prata. Mas essas muralhas foram destruídas para construir o Museu de Arte de Lima.
O Centro histórico é patrimônio de humanidade, tombado pela Unesco. Fomos na Plaza San Martin e na Plaza de Armas, onde estão a Catedral, a sede do governo, convento e catacumbas do convento de São Francisco Visitamos as catacumbas, que achamos muito interessantes.
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Monumental Callao: este foi um passeio muito diferente. Callao é um distrito nos arredores de Lima, onde ficam o aeroporto e o porto. Numa parte da área portuária bastante degradada e pobre, a comunidade, incentivada por um mecenas, iniciou um projeto sociocultural, de recuperação do centro histórico, através da arte, instalando ateliers, oficinas, galerias de arte, tentando construir alternativas para sustentabilidade econômica para a população local. Tem uma galeria muito bonita toda restaurada, com ateliers e exposições bem interessantes…
Foi bem difícil chegar lá. Já tínhamos sido alertados que muitos taxistas não gostam de ir pra lá porque acham o bairro inseguro. Pegamos um táxi “coletivo”, que passou pela praça com um cartaz indicando o destino “Callao”. Provavelmente era clandestino, dividimos o carro com outro passageiro que já estava no carro… Uma temeridade, pois o taxista dirigia de maneira completamente caótica, em alta velocidade, furando faróis e cometendo um sem número de ilegalidades… Depois disso, aparentemente por desconhecer o local que nos interessava, nos deixou numa feira de rua, a uns 800m do nosso destino. Tivemos de completar o caminho a pé. Mas valeu muito a pena termos conhecido este lugar.
Tivemos algumas indicações de amigos de lugares para conhecer, mas não tivemos tempo de visitar, pois ficamos apenas 2 dias em Lima. Deixo registrado aqui, para quem puder e quiser ir: Museo de la Nación, Parque de las Fuentes Mágicas, Parque de exposições, Museu de Arte de Lima.
Restaurantes: Rosa Náutica (que fica mar adentro, em frente ao Shopping Larcomar), restaurante Jerónimo (na Av. La Mar), Pan de la Chola, Cevicheria Barra Lima (comandada pela nova geração de chefes peruanos), na av. Conquistadores, Restaurante 7 Sopas na Av. Arequipa, no bairro Lince.
Na manhã seguinte, partimos para Cusco e o Valle Sagrado.
Cusco
Chegamos em Cusco, pelo aeroporto, em que nos aguardava a guia da PTS, que nos acompanhou até o Hotel Los Incas, no Centro Histórico, a umas três quadras da Plaza de Armas. Deixamos as malas, tomamos chá de coca e pegamos nossas mochilas, pois depois de conhecer Oillantaitambo, iríamos pra um Hotel nas imediações, que já ficava próximo da estação onde se pega o trem para Águas Calientes, para acessar Machu Picchu. É bom saber que não são permitidas malas grandes no trem para Machu Picchu.
Vale Sagrado: Oillantaitambo
É um santuário magnífico construído em terraços. Tem mais de cem degraus para se chegar ao topo. Não se sabe como os incas conseguiram subir com as pedras, que pesam toneladas, morro acima. Não há cimento e nenhum tipo de fixação entre as pedras. Elas são somente encaixadas, sem parafusos. Uma maravilhosa paisagem, porém um pouco difícil de subir os degraus irregulares, principalmente se considerarmos que ainda estávamos nos acostumando com a altitude, no nosso primeiro dia nos Andes…
Após a visita, fomos para o Hotel La Hacienda Del Vale, ali perto, muito bom. Um chalé antigo, um quarto muito amplo, confortável e bonito. O jantar foi no restaurante do próprio hotel.
MACHU PICHU
A viagem leva 1h30, num vagão turístico muito confortável e todo envidraçado, inclusive no teto, para propiciar uma boa visão da paisagem, que é magnífica. Tem-se uma vista maravilhosa da paisagem, dos Andes, de morros nevados, do rio Urubamba e das floresta amazônica. Sim, Machu Picchu fica no lado peruano da Floresta Amazônica.
Na viagem de volta de Machu Picchu, teve até um showzinho com os próprios comissários de bordo, que nos atenderam minutos antes. Gostei.
Em Águas Calientes, que é um vilarejo de onde se toma os ônibus para o passeio a Machu Picchu, ficamos na Pousada Flowers House. Bem razoável.
Não vou descrever Machu Picchu, que é maravilhoso, pois já há muito material de divulgação em qualquer site de turismo, apenas contar coisas curiosas que ficamos sabendo pelos guias locais.
Soubemos que Machu Picchu foi descoberto em julho de 1911 por um explorador estrangeiro, Hiram Bingham, à frente de uma expedição da Universidade de Yale. Ele apresentou ao mundo Machu Picchu, ocasião em que encontrou a cidade sagrada toda montada com os utensílios originais usados na época em que ela estava “viva”. Após a descoberta, foi feito um acordo entre o governo peruano e a Universidade de Yale em que os utensílios, de ouro e prata, ficariam pelo prazo de cem anos naquela Universidade, para o estudo da civilização inca. Em 2012, quando findou o prazo do acordo, a Universidade simplesmente recusou-se a devolver os utensílios…
O ponto mais alto de Machu Picchu é Huaynapicchu, e de mais difícil acesso. Não tive coragem de ir, por precisar caminhar por uma trilha mais íngreme.
Na mesma região, há uma cidade inca bem maior que Machu Picchu ( 3x maior, segundo nosso guia), recém-descoberta, Choquequirao. Seu acesso é restrito a um número pequeno de pessoas, somente por trilha e caminhada, com autorização solicitada com antecedência de três meses ou algo assim.
De Águas Calientes, voltamos para Cusco, numa viagem bem mais longa que a de ida (que já começamos no meio do caminho), para agora realmente visitá-la.
Cusco significa centro do mundo.
Em Cusco, ficamos no hotel Sueños del Inka, bom, apesar de não ter aquecimento. É um antigo casarão espanhol, muito bonito por dentro. Bom serviço.
Em Cusco, fizemos o citytour a pé, na Catedral de Santo Domingo, um antigo convento, que tem um museu …
A cidade é linda, é muito prazeroso andar pelas suas ruelas e becos, calçados de pedra, apreciar os casarões coloniais espanhóis, com seus balcões para fora… muitos construídos sobre pedras, inclusive aproveitadas de desmanche dos sítios arqueológicos da vizinhança)… A cidade tem muitas lojas que vendem todo tipo de artesanato peruano, principalmente os casacos e suéteres feitos de baby alpaca, muito badalados mas muito caros.
Fizemos os passeios aos sítios arqueológicos do entorno: Sacsayhumán Puca Pucara Tambomachay, e o Templo do Sol (também conhecido como Korikancha). Nestes, a altitude é bem maior que Cusco e é bem mais frio. Recomendo muito bons agasalhos!
Comemos todos os dias na Tratoria Adriano, na esquina da Av. Del Sol com Plaza de Armas ou no Mesón de Espadero, do mesmo dono e quase o mesmo cardápio, que fica na ponta contrária da Plaza de Armas – refeições em torno de 65 soles, incluindo bebidas (vinho ou pisco sour). Um sol vale R$ 0, 75.
Tivemos um dia livre.
Fomos visitar o Museu pré-colombino, que é legal, na Plaza Nazarenos, e demos uma volta no bairro de San Blas.
Fomos também visitar o Museu Quéchua, na Calle Zetas.
À noite fomos assistir ao show de danças típicas andinas no Centro Cosco de Artes, na Av. del Sol (incluído no boleto turístico). Começa às 19h, mas a entrada é gratuita e é feita às 18:30h.
Viagem pra Puno
Fomos de Cusco para Puno em um excelente ônibus turístico, muito confortável, com calefação e um guia que nos levou a vários sítios coloniais e arqueológicos no caminho. A viagem dura cerca de 8 horas, numa estrada em boas condições de pavimentação, mas como paramos em pontos turísticos no caminho, não fica cansativa.
Logo na saída de Cusco, o ônibus para numa padaria para comprar um pão enorme, panchuta, feito à mão e distribuir como gentileza aos passageiros do ônibus que vão se servindo como um “cachimbo da paz” e podem degustar seu naco de pão com café ou chocolate servidos no ônibus, a título de café da manhã.
No caminho, paramos para ver a Igreja de São Pedro, barroca e muito bonita.
Além de desfrutarmos da linda paisagem dos Andes durante a viagem, paramos em vários sítios arqueológicos incas situados no trajeto para Puno.
Puno
Ficamos no Hotel La Hacienda, na Plaza de Armas, muito bom.
Fomos ao Restaurante Giorgio, na Calle Lima, 430 (via peatonal), boa comida, um pouco mais caro que outros restaurantes da mesma rua.
Comemos também no Hacienda (barato), no número 517 da mesma rua, e no Mojsa, na própria Plaza de Arma, quase em frente ao hotel.
Titicaca
Fomos visitar as Ilhas flutuantes no Lago Titicaca, que fica a 4 mil m de altura ( o Lago mais alto do mundo) feitas pelos próprios índios, de totora ou junco colhidos no próprio lago.
São aproximadamente cem ilhas. Nessas ilhas, moram famílias, parentes. Não podem cultivar, então vivem da pesca, caça de aves e troca/venda de artesanato e turismo. E o turismo é uma atividade crescente. Têm placas de energia solar providas pelo governo e têm sinal de internet e TV através de antenas próximas, inclusive acessam TV de outros países da América Latina.
Na primeira delas, tivemos uma explanação encenada sobre como constroem e mantêm a ilha. Fizeram um teatrinho muito bom com maquetes das casas dos barcos.
Depois pudemos entrar nas casas e fotografar. Tem escola pública numa das ilhas que atende as crianças das demais ilhas, que vão de barco para escola.
As pessoas são muito gentis e as mulheres muito delicadas.
O Lago fora da região das penínsulas vai ficando cada vez mais fundo e tem lugares que na época das chuvas chegam a ter ondas de 2 m de altura, sendo perigosa a navegação.
A água do lago perto da cidade é poluída, pois, apesar de haver tratamento de esgoto, é insuficiente. À medida que se afasta da Costa, a água vai ficando limpa. O junco ajuda a limpar e a tornar a água potável.
O chão tem que ser continuamente renovado porque a palha seca e quebra, se não for refeita a cobertura, começa a entrar umidade. As ilhas são ancoradas no fundo do lago para não se moverem.
Quando há brigas entre o pessoal de uma família, eles dividem a ilha e se separam.
Os habitantes das ilhas flutuantes são índios aymaras, etnia diversa da dos quéchuas e inclusive rivais.
Em Puno, cada etnia ficava de um lado do rio, como bem representado no quadro visto no Museu Dreyer. Este museu é um pequeno museu particular, cujo proprietário era um alemão fotógrafo e pintor que veio passear no Peru e acabou sendo contratado por um jornal local para viajar pelo Peru e fazer reportagens. Nessas viagens, ele conseguiu, não se sabe se ganhou, comprou ou trocou muitos artefatos indígenas (cerâmicos, de pedra, madeira e até totens de origem arqueológica) e, após sua morte, seus filhos doaram a casa e os bens para a municipalidade e aí foi feito o museu. Fica próximo à Plaza de Armas, Tem até objetos de ouro e prata.
Museu da Coca, também próximo da Plaza de Armas: dizem que é muito interessante, mas infelizmente estava fechado quando chegamos.
Juliaca
Nessa cidade, próxima de Puno, fica o aeroporto da região, onde fomos pegar nosso voo de volta para Cusco.
Atravessamos a cidade de Juliaca, vizinha de Puno. Cidade grande, mas muito feia, muito pobre. Toda poeirenta, quase sem ruas pavimentadas. Trânsito completamente caótico, sem semáforos, sem guardas de trânsito. Predomina o tráfego de veículos tipo mototáxi, motos com carroceria para dois passageiros ou com uma pequena carroceria de cargas. Como disse o guia, é uma cidade toda clandestina, pois como tem o único aeroporto da região, é por lá que entra toda a “muamba” importada.
Também “clandestina” porque os moradores quase não pagam impostos. Por isso, as casas, em sua maioria, propositalmente não possuem acabamento pois quando concluídas passariam a pagar impostos… Para evitar a cobrança dos tributos, as casas ficam então inacabadas, o que dá um aspecto medonho à cidade e impede o governo de fazer investimentos de infraestrutura. Daí seu visual nada charmoso e o trânsito caótico.
Depois de nossa estada em Puno, tivemos que voltar a Juliaca para acessar o aeroporto com destino a Cusco e de lá direto para Arequipa. Só depois ficamos sabendo que poderíamos ter ido de ônibus em 6h de viagem direto de Puno para Arequipa, enquanto o tempo de voo seria mais ou manos 5 h. Só que, no nosso caso, foi bem mais, pois fizemos escala em Cusco e em Lima, sendo que o voo Lima-Arequipa foi atrasado. Acabamos perdendo o dia todo. Espero que nunca mais façamos uma besteira dessas…
Arequipa
Arequipa fica no deserto de Atacama. É uma província, cuja capital é a cidade de Arequipa. A província tem 180 vulcões, alguns não extintos. Tem três vulcões no entorno que podem ser visualizados da cidade. Foi construída em 1540 pelos , que fizeram os índios se refugiarem nas montanhas. (Esta foi uma região que não chegou a ser habitada pelos incas, talvez por se tratar de uma região sujeita a terremotos… ) Agora os índios estão voltando para ter uma melhor qualidade de vida e hoje são 65% da população.
A cidade é toda construída em “sillar”, uma pedra branca vulcânica com a qual foram edificadas as igrejas, casas, etc., características de Arequipa, por isso, Arequipa é conhecida como cidade branca.
No bairro Yanahauara, há um mirante para a cidade. Em Carmen Alto, se avistam os andenes ou terraças, áreas agricultáveis, com culturas em terraços. Apesar do ar seco, essas áreas são muito férteis por causa das altas radiações que permitem o cultivo do mesmo vegetal, até três vezes ao ano…
De lá se vê o Vulcão Misti, que não á extinto, mas não solta fumaça, o que é perigoso por estar concentrando energia, e fica a 50 km da cidade.
Outro é Picchu Picchu.
Mosteiro de Santa Catalina: visita com uma guia local. Ocupa toda uma quadra em frente ao nosso Hotel del Monastério.
O Mosteiro de Santa Catalina foi criado pelas irmãs para noviças que eram internas para se tornarem monjas dominicanas. As meninas eram internas com doze anos de idade mediante o pagamento de um dote das famílias, suficiente para sua sobrevivência por dez anos, após o que sua sobrevivência era custeada pela venda de trabalhos artesanais e doces, pães, etc.
Após quatro anos de sua formação inicial, a adolescente podia optar se permanecia no convento, mas se optasse por sair seria geralmente alvo de vergonha para suas famílias. Geralmente eram as segundas filhas das famílias da elite, já que as primeiras eram destinadas ao casamento.
Eram freiras enclausuradas que não podiam sair do convento e só podiam falar com suas famílias uma vez por mês, através do parlatório. Ou quando recebiam licenças especiais para ir ao médico em caso de doença grave ou para visitar a família em caso de morte.
O Hotel del Monastério é construído num casarão espanhol lindo, adaptado. Bom hotel, três estrelas, muito bem situado, fica quase ao lado do Restaurante Chicha, do famoso chef peruano, Gastón Arcuri, na Calle Santa Catalina.
O restaurante é muito bom, mas caro. Nosso jantar com vinho, sem entradas e sem sobremesas, custou mais de 120 soles por pessoa.
No mesmo lugar, há um restaurante do mesmo dono, Tanta, que conhecemos em Lima e gostamos bastante e é muito mais barato.
Próximo a Arequipa, há um vilarejo chamado Chibai Caño de Coca, onde se pode acessar o Mirador de condores. Pode-se adquirir um passeio turístico em Arequipa para ir lá, mas é necessário pernoitar em Chibai para ir cedo ao mirador, no horário em que os condores saem para seus voos.
Dicas:
Piscos bons: Biondi, ,Queirolo e Blanco, feito com uva Itália
Pisco atolado é feito com uma mistura de uvas, forte.
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