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Turma de 10 motociclistas no Salar
‘Bom, vamos lá desde o começo. Esta viagem começou a ser idealizada em nov/2012, quando fomos para a Serra do Rio do Rastro em cinco motos. Fomos costurando o roteiro pelo site “RUTA0.com”, que é bem detalhado para passeios pela America do Sul. Com as diversas alternativas para alguns trechos, como por exemplo, a partir de Foz do Iguaçu, temos 2 alternativas: uma passando por Assuncion – Paraguai, e a que fizemos pelo norte da Argentina, ou seja entrando neste Pais já em Puerto Iguazu´. Estas rotas são para se atingir a bela cidade de “Corrientes” às margens do Rio Paraná. De acordo com várias pessoas que conhecem, lá ainda se encontra o belo e saboroso peixe “Dourado”. Voltando à estrada, de Jundiaí até Fóz, no 1º dia, foram 1.100km. É muita coisa, mas tem explicação. Quando olhamos os trechos a serem percorridos dentro da Argentina, as cidades que podemos contar com hoteis e gasolina, são bem poucas, assim optamos para esta alternativa. Confesso que todos os 10 motociclistas, chegaram no hotel, muito cansados. Eu por exemplo, comprei um capacete novo, que me apertava a testa e só em Foz consegui arrumar o fôrro, cessando o incômodo. Após o otimo pernoite fizemos a aduana e estrada pela frente, com 650km. A gasolina tanto na Argentina como no Chile, não é tão barata, mas como não tem etanol, o conselho é botar a de 93 octanas, qdo tiver, ao invés da 95 ou 98, que são mais puras. Em Corrientes, 10,19 litros custaram 85,14 pesos argentinos. No cambio que paguei no cartão, sairia R$36,38. Aproximado 1 real = 2,34 pesos. Durante este trecho, com retas muito longas, para não dormir, a melhor maneira é andar a 140/160km/hora. A próxima parada foi “Salta”, cidade média, mas bem interessante. Após 1 dia de descanso, iniciamos a subida da Cordilheira dos Andes, ainda na Argentina, onde passamos num ponto a 4200metros de altitude. A partir deste ponto, as paisagens se tornam iguais, tudo deserto e os “Salares” para quebrar a paisagem. A aduana chilena fica em “San Pedro de Atacama”, onde chegamos à noite e pegamos, num trecho, a temperatura de -3° C. A porta de entrada para se cruzar a Cordilheira, chama-se “Paso de Jama”, mas existem outras formas de se cruzar.

Vale de la Luna – Deserto do Atacama

Após 3 dias em San Pedro, comendo Lhama e outras especiarias, visitamos ” La Luna” os ” Geisers”, Lagoas Altiplanicas. Demos uma esticada até o oceano pacífico em Antofagasta,

La portada – Antofogasta – Pacífico

passamos pela “Mão de Deus” uma escultura magnifica em pedra, no meio do deserto

Mão de Deus – Atacama

, e fomos dormir na aldeia de pescadores “Tal Tal”. De lá retornamos, dormindo nos mesmos locais da ida. A comida estava tão boa, que quando encontramos um Mac Donalds em Antofagasta, foi a maior festa .Resumindo andamos 7.300km , consumindo coisa de 360,0 litros de combustível. Fomos em 10 motos sendo: 2 Bandit 1200, 2 VStrom 650 , 1 Fat Boy , 1 Mide Night, 1 V Strom 1200, 1 Super Tenere 1200, 1 XT 660 e 1 GS 800. Tudo em 15 dias, de 27/04 a 11/05/2013. No Chile, até os nossos REAIS, são bem vindos. Só não são aceitos pesos argentinos.

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