De 04/04 a 07/04 – Paris
Pegamos um vôo de Madrid, e como “marinheiros de primeira viagem”, compramos a passagem olhando apenas o preço sem olhar o aeroporto destino. Conclusão, descemos em Beauvais Tillé, que fica a aproximadamente 85Km de Paris. Porém, o preço que pagamos pelo trecho foi de R$96,00 por pessoa (via Ryanair). Para chegar em Paris, pegamos o traslado via ônibus de viagem que sai do aeroporto para a estação de metro Port-Maillot (15,90€ se comprado online). Como estávamos cansados e com uma mala grande, fomos de Uber até o hotel na rua Cambronne. Resumindo, entre passagem aérea e traslados, gastamos por volta de R$227,00. Não sei se gastaríamos o mesmo se pousássemos em CDG ou ORY, mas valeu a experiência para ser considerada como opção numa próxima vez.
Ficamos no Ibis Eiffel Tower, localizado na 2 Rue Cambronne. Gostei da localização por permitir ir à torre a pé e por estar bem perto de uma estação de metro (ficar longe de algum metro em Paris é bem difícil… rs). Do hotel só posso falar que os quartos são bem apertados apesar de seguirem os padrões Ibis. Saímos para a primeira caminhada e a fizemos como em Madrid: com câmera pendurada a tira-colo e minha noiva com a GoPro na mão. Estávamos a caminho do bairro de Montparnasse (não confundir com Montmartre) quando tive uma sensação de insegurança, como se estivesse em São Paulo. Mais tarde, essa sensação de insegurança confirmou ser real quando fui fortemente recomendado por uma vendedora de uma loja de roupas a comprar uma bolsa para minha câmera na Fnac, pois os assaltos haviam aumentado muito na cidade. Foi um balde de água fria. Seguimos para o Jardim de Luxemburgo, e não sei se foi por conta da recente frustração ou se porque estava nublado e por isso não vimos muita graça. Um gramado bonito, com algumas flores plantadas e só. Árvores alinhadas e todas iguais no padrão europeu. Visitarei novamente algum dia para tirar a conclusão. Não estava muito frio (aproximadamente 17ºC – suportável). Voltamos para o hotel até sairmos para ver a torre de noite. Bom, talvez seja mais do mesmo, mas é impossível ficar indiferente à ela. Realmente impressionante. A cada hora cheia depois do anoitecer, outras luzes ficam piscando por 5 minutos, o que faz grupos de pessoas se sentarem nos gramados aguardando a próxima hora apenas para ficar admirando. Alerto apenas para os oportunistas que tentam te vender espumante, vinhos e rosas (chegaram a tentar colocar uma rosa na mão da minha noiva). Seguimos a pé para o Trocadero do outro lado do rio Sena. De novo mais do mesmo, mas a vista da torre quando se está lá é sensacional! Lá dividimos um lanche na baguete (estava realmente muito bom), um crepe de Nutella (que também estava delicioso) e uma água com gás. Tudo foi 13€ na barraca do Sr. Bem Vindo (esse é o nome do atendente de Angola. Muito gente boa!) que fica à esquerda no Trocadero olhando para a torre.
Dia seguinte partimos para o Arco do Triunfo. Chegamos até ele por uma passagem subterrânea, sem custo. Para subir sim, há custo de 12€ por termos comprado na internet. Subimos de escada caracol porque o elevador estava quebrado. Subida puxada para quem não está acostumado ou para pessoas de mais idade… No final tem um banco grande pro pessoal poder sentar e descansar. Há um museu dentro do arco, que conta a historia dele e também um espaço reservado para mostras. Subimos mais dois lances de escada para chegar ao terraço. Podemos ver todas as 12 avenidas que se encontram na rotatória do arco, sem semáforo, gerando um transito louco que acaba virando uma outra atração turística.
Do Arco, seguimos a pé em direção novamente à Torre Eiffel, dessa vez para subirmos nela. Como havíamos comprado o ticket pela internet, tínhamos horário marcado para as 14h. Saliento que para subir até o andar mais alto é preciso comprar o ticket específico, caso contrário, só terá acesso aos andares mais baixos. Vale aqui uma outra dica importante: compramos todos os passeios de toda a viagem pela internet e posso afirmar que valeu muito a pena. Se tivéssemos que pegar fila para cada lugar, teríamos gasto muito tempo. No caminho, passamos por uma feira de rua. Pode parecer besteira, mas passar por ela foi como viver a cidade e não só visitar pontos turísticos. No final, compramos uma caixa de morangos (3€ por meio quilo) e fomos comendo até a torre.
Chegando na torre, só é possível acessar sua base passando por um esquema de segurança igual ao de aeroportos. Já embaixo da torre, fomos direto para a fila dos elevadores e subimos até o segundo andar. Apreciamos a vista que já é muito bonita até pegarmos uma fila para o outro elevador que vai até o topo (essa fila não tem como evitar e só era pra quem já tinha comprado a subida até o terceiro e último andar da torre, não havia venda ali). No painel luminoso havia uma mensagem constante para tomar cuidado com batedores de carteira. Já no topo, ficamos admirando a paisagem e tiramos algumas fotos do apartamento do Gustave Eiffel, com sua estátua de cera junto com Thomas Edson e fomos embora. Se for numa época de frio, vá agasalhado.
Saímos de lá e fomos almoçar no Chez Ribe. Típico café parisiense a uma quadra da torre. Dividimos um croque madame e uma água (14€).
Seguimos para Catedral de Notredame. Uma fila pequena para entrar, mas nada demais. Tiramos algumas fotos e voltamos para o hotel para descansar. A noite fomos para a Torre de Montparnasse, localizada no bairro de mesmo nome. Um prédio de mais de 220m de onde também é possível ter uma vista incrível da cidade e mais, ter a vista da Torre Eiffel. Compramos um ticket válido para duas entradas (uma a noite e outra de dia). Estava muito frio, com um vento castigaste. Tiramos algumas fotos e finalizamos o dia jantando no Le Royal Cambronne (próximo ao hotel). Não tenho os valores gastos, mas não foi nada caro.
Na manhã seguinte voltamos à Torre de Montparnasse, dessa vez para fotografar a torre e a cidade de dia. Ainda estava frio, mas bem mais suportável se comparado a noite anterior. Partimos então de metrô para Sacre Coeur, em Montmartre. Já tinha sido alertado por amigos que o bairro é perigoso, mas não tivemos nenhum problema. Da estação, subimos uns 200m a pé até chegar no funicular para a parte da subida mais íngreme (o bilhete do metrô dava direito). Após a visita à basílica, visitamos uma praça próxima cheia de bares e cafés e voltamos para o hotel.
A noite, para fechar nossa visita, fizemos um passeio de balsa pelo rio Sena a noite (15€ por pessoa) no Vedettes de Paris (este foi o único passeio que não compramos pela internet). Confesso que estava meio receoso pois achava que ver a cidade a um nível abaixo dela própria não seria uma boa. Mas valeu a pena!
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