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Excursão “Paris e Cidades Imperiais”

Éramos um grupo de seis amigos, adultos, com um período disponível para uma viagem de doze dias… Nossa escolha de roteiro foi fazer a viagem “Paris e Cidades Imperiais” passando por: Paris, Frankfurt, Berlim, Praga, Bratslava, Viena e Budapeste.
Optamos por fazer a viagem com excursão, em ônibus.  Como as cidades que iríamos visitar eram todas capitais e/ou centros urbanos históricos de tamanho razoável e com culturas/línguas diferentes, acredito que o fato de termos percorrido o caminho via ônibus foi bastante produtivo. Seria extremamente diferente se nosso objetivo fosse visitar pequenas cidades e vilarejos ao longo das estradas por que passamos.
Como qualquer opção que se faz na vida, nossa viagem por ônibus teve pontos positivos e negativos: 
Pontos Positivos:
            1. pudemos provar vinhos e cervejas à vontade, todos nós, sem preocupação com quem iria dirigir e muito menos com caminhos a percorrer;
            2. chegando às cidades já fazíamos o “city tour”, com guia local, podendo depois disto escolher o quê, onde e quando visitar, de acordo com o tempo disponível que teríamos ali;
            3. o maleiro do ônibus é bem maior do que qualquer automóvel disponível para locação, e, a cada parada para visitar um lugar ou outro no meio do percurso não precisávamos nos preocupar com bagagens… o motorista sempre estaria lá cuidando do veículo;
            4. outra preocupação que não teríamos era saber se o hotel teria ou não vaga de estacionamento; onde estivéssemos, estacionar não era nosso problema;
            5. ao chegarmos ao hotel o checkin já estava feito: bastava entrar e aproveitar o quarto;
            6. conhecemos pessoas muito legais.
Pontos Negativos:
            1. ficar à mercê dos horários estabelecidos pelo guia da excursão (se alguém se atrasa, o passeio de todos também se atrasa);
            2. às vezes o guia é um “mala”: mal educado e preconceituoso. Tivemos um destes no início da viagem;
            3. o roteiro préestabelecido não permite  alterações de última hora de acordo com a vontade dos viajantes.
Uma dica que julgo importante para quem vai viajar de ônibus em grupo, como nós fizemos:  ficar atento durante o city tour e depois escolher muito bem quais passeios quer fazer com a operadora (em geral cobram bastante para cada passeio sugerido). Em cada uma destas cidades é muito fácil usar o transporte coletivo ou comprar os bilhetes “sightseeing bus” 24/48/72hs, que permitem rodar os pontos principais da cidade, descendo nos que interessam e voltando ao hotel na hora em que desejar. Isto é válido caso você esteja se hospedando em hotéis próximos ao centro, ou pelo menos próximos às paradas dos hop on/hop off.

Paris – Pont des Arts
No caso de Paris, o hotel em que nos hospedamos era bem afastado, Mercure Defense Parc, porém, mesmo assim, estava bem próximo da estação de trem Defense/Nanterre(RER), com conexão para o metrô. Embora um pouco distante, era muito fácil e confortável chegar ao centro de Paris!  Na cidade luz tivemos quatro dias:  aproveitamos um ou outro passeio promovido pela operadora, mas a maior parte fizemos por nossa conta usando o fantástico sistema trem/metrô… Visitamos a torre Eiffel à noite e seu imperdível show de luzes, Versailles, os jardins de Montmartre…
No Quartier Latin, aproveitamos a dica do Jotatur e jantamos no Restaurante Polidor(muito bom mesmo!): http://www.polidor.com/
No 5o.dia da nossa viagem saímos em direção à Alemanha/Frankfurt. No caminho, paramos em St.Goar (famosa pelos relógios cuco) e embarcamos num cruzeiro pelo Reno, passando pelo rochedo Lorelei, o ponto mais estreito desde a Suíça até o mar do Norte. 

Rio Reno

Observamos lindos castelos e vinhedos nas encostas ao longo do rio. O desembarque foi em Bacharach, onde passeamos um pouco apreciando as pitorescas ruas e arquitetura medieval. Subimos novamente no ônibus para prosseguir até Frankfurt. Na minha opinião, embora o cruzeiro pelo Reno tenha sido extremamente agradável, foi o mais cansativo trecho da excursão, porque foi o percurso mais longo dentro do ônibus.

Dica prá quem vai fazer este passeio (cruzeiro pelo Reno) com ônibus de excursão: o guia informa que você fará a refeição no barco. MAS, se quiser apreciar a paisagem, se ficar nas filas dos pedidos, VOCÊ NÃO TERÁ TEMPO PRÁ ISTO. Então, LEVE UM LANCHE! Quando embarcamos, turistas de dois ônibus já estavam no barco (que é grande, porém com um péssimo serviço de lanchonete) e as filas para comprar comida eram imensas e demoradas! Como nós somos bem espertinhos prá estas coisas, havíamos levado lanche(sanduíches e vinho)… e nos deleitamos com a paisagem enquanto muitos outros perdiam tempo nas filas!!!
Em Frankfurt fizemos o citytour, fomos levados ao hotel (MOVENPICK Frankfurt City):
http://www.moevenpick-hotels.com/en/europe/germany/frankfurt/hotel-frankfurt-city/overview/  e aproveitamos o final do dia para uma refeição mais elaborada no próprio hotel. Depois de um café da manhã bem gostoso, já saímos em direção a Berlim, parando em Erfurt para city tour e almoço.
Em Erfurt: Onde almoçar???? Havia tantas ofertas… muitos turistas, restaurantes todos cheios. (Os ônibus param sempre nos mesmos horários, obviamente…).  Andamos um pouquinho mais, e descobrimos um restaurante que julgamos muitíssimo bom, com a excelente vantagem de estar afastado do burburinho, sem filas, serviço ótimo:
“Zum Goldenen Schwan” – Geiger Gaststatten GmbH, Michaelisstr.9, 99084, Erfurt –www.zum-goldenen-schwan.de
Rumo a Berlim – Ficamos hospedados no RAMADA Hotel Berlin-Alexanderplatz. Excelente a localização deste hotel! Perto da Prager Platz, havia restaurantes e cafés da melhor qualidade por perto… Recomendo:
Café Engelchen – www.cafe=engelchen.com
Ristorante – Bar – Café San Marino – www.sanmarino-berlin.de
A operadora nos deu a opção de visitar o Museu Pérgamo (na Ilha dos Museus)com o ônibus. Optamos pelo passeio, mas ao chegar ao Museu, fizemos o percurso por nossa conta: vimos o Altar de Pérgamo, e o magnífico Portal da Babilônia, sem esperar o guia que a operadora nos havia destinado. E foi providencial – não precisamos gastar muito tempo com a visita, vimos o que queríamos e ainda, de quebra, também fomos ao  Neues Museum, onde pudemos ver o famoso busto da Nefertiti, esposa de Akhenaten, importantíssimo faraó do Antigo Egito.
Outra dica – visitas a museus podem ser “roubadas”(nem sempre os guias mostram o que você quer ver): selecione o que quer, e busque somente isto. Depois disto, então, veja outras coisas… Você não terá tempo MESMO de ver tudo!
De Berlim, partimos em direção a Praga (Rep.Tcheca), parando em Dresden (Alemanha). Interessantíssima de visitar, Dresden foi cruelmente bombardeada durante a IIª Guerra Mundial e hoje está em boa parte reconstruída: muito linda, charmosíssima… Dizem que é a “Florença do Elba”, não sem razão…
Chegando a Praga… ah… Praga! Encantamento, beleza, energia… Cidade dourada: nossos olhos brilhavam e rebrilhavam, não se cansando de olhar… Apaixonante. Se tiver a chance, não deixe de conhecê-la. Reserve um dia para o Castelo de Praga e e depois para andar pelo bairro histórico Mala Strana (à margem esquerda do Rio Moldava). Em outro dia você poderá visitar: a Torre de Pólvora, Praça Venceslau, Praça da Cidade velha, Prefeitura, a Ponte de Carlos sobre o rio Moldava, considerada uma das mais bonitas do mundo. 

Praga – relógio astronômico
Dica para o famoso relógio Astronômico de 1410: chegue uns 20 minutos antes da hora exata, arrume um lugar no café em frente ao relógio, peça uma cerveja e aguarde para ouvir/ver o relógio tocar! Saboreando uma cervejinha tcheca… Tudo de bom!!!

Em Praga ficamos no Dorint – Hotel Don Giovanni (Vinohradská 157 a), bem ao lado do cemitério de Praga, onde eu queria ter dado uma passadinha… dessa vez, porém, não deu! Site do hotel: www.dorint.com/prag
Deixando Praga nos encaminhamos para Viena, parando em Bratslava (Eslováquia), e nos deparamos com mais um lugar  charmosíssimo e encantador.
Em Viena nos hospedamos no ROOMZ Budget Design Hotel, com muito bom serviço, boa acomodação(embora sem frigobar), a localização era muito boa: próximo ao metrô/gasômetro. Site do hotel: www.roomz-vienna.com
Imperdível a visita ao Palácio de Schonbrunn – reserve um dia para isto! 

Schonbrown

Dica – a operadora oferecia a visita ao palácio de Schonbrunn por E$50/pessoa (visita restrita a alguns setores, por causa do tempo limitado). Nós, com menos de 17 euros/pessoa, fizemos a visita a todos os setores, tanto internos como externos, indo por nossa conta! (Pegamos ônibus, linha normal, e, chegando lá, compramos os ingressos).
Outra visita em Viena que eu não poderia perder era à Bergasse, 19. É o famosíssimo endereço de Sigmund Freud, hoje Museu Sigmund Freud. Não é muito fácil de chegar e, se você não é um fã do pai da Psicanálise, não gaste dinheiro para visitar o museu. Há poucos objetos que pertenceram à Freud (boa parte dos objetos são réplicas – a maioria está na Inglaterra, onde ele morreu). Para mim, entretanto, valeu muito a pena: queria andar pelas salas, descobrir como era de fato aquela residência/consultório…
De Viena partimos para Budapeste(Hungria)…

Budapest
Grande surpresa! Ficamos estarrecidos com a beleza daquela cidade! Não sei se porque estava muito empolgada com Praga, de cuja beleza já ouvira muito falar, e não tinha muitas expectativas com relação a Budapeste. Fiquei encantada! É, sem dúvida, a Rainha do Danúbio! Ficamos hospedados no Radisson BLU Beke(Terez Korut 43). Site: www.radissonblu.com/hotel-budapest
Não deixe de fazer o passeio noturno de barco pelo Danúbio!
Mais uma dica: não é necessário ir ao passeio programado pela operadora. Com muito menos $$ você faz o mesmo passeio, no mesmo barco, indo por sua conta e comprando diretamente dos barqueiros, nas margens do rio. 
Ponte Carlos – Budapest

Se você tiver um tempinho para curtir a noite em Budapeste e quiser ir a um café… Não deixe de visitar o NEW YORK CAFÉ, o “mais bonito café do mundo”, construído em 1894. Não é barato, e o serviço deixa um pouco a desejar, mas o lugar é esplêndido!  Veja pelo site: http://www.newyorkcafe.hu/

Em Budapeste se encerrou nossa viagem pelas “cidades imperiais”. Satisfeitíssimos, conscientes de que não poderíamos ter feito melhor em tão pouco tempo (12 dias somente), embarcamos de volta, saboreando o gostinho de quero mais!

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