Nessas férias de julho decidimos viajar para Visconde de Mauá. Mesmo ficando mais ou menos 4 horas no carro, foi muito legal. Fiquei muito animada quando soube que a cidade ficava no Rio de Janeiro, porque era outro estado! Mas a hora de imensa alegria foi quando descobri que o hotel ficava em Minas Gerais. Aí sim que fiquei pulando de alegria. Acho que nunca estive em três estados em somente um dia. Não estou contando passar de carro e não parar, nem passar por cima de avião. Estou contando fazer uma parada, não escala de avião nem parada de carro para ir ao banheiro, estou contando parar para almoçar ou até dormir.
A vista
O nome Visconde de Mauá homenageia o Irineu Evangelista de Sousa, que foi barão e depois Visconde de Mauá. Foi ele que criou as estradas de ferro. Ele pensava no futuro, na organização da cidade. Pelo menos foi isso que me explicaram.
No primeiro dia almoçamos no restaurante Gosto com Gosto, que fica no centro da cidade. Enquanto a comida ainda não ficava pronta, eu, minha avó e prima fomos passear pela cidade. As lojinhas eram muito interessantes! Pelo menos para mim, que gosto de artesanato. Logo a comida ficou pronta, e meu frango à milanesa estava uma delícia, provavelmente porque o restaurante era premiado, eu queria oque?
O hotel era bom, apesar da internet não funcionar no chalé dos meus avós e nos dos meus primos e da minha tia. No meu à internet funcionava um pouquinho, porque o roteador ficava no meu quarto. Devo confessar que o recepcionista era meio antipático, mas isso não podia estragar a viajem. O nosso chalé
Fizemos algumas trilhas: Alcantilado, Pedra Selada e para a Cachoeira do Santuário. A trilha do Alcantilado foi a mais fácil, apesar de ser maior que a do Santuário. Nessa trilha vimos umas nove cachoeiras, sendo que eu entrei em uma delas, mas na volta. No caminho de ida eu sempre ficava para trás, porque eu ficava colocando a mão em cada uma delas. Na ida não foi muito difícil, mas na volta, que era uma decida eu cai duas vezes. A água era gelada, igual a maioria das cachoeiras. Não cheguei a mergulhar, só molhei da cintura para baixo.
Minha mãe com a Maya
Para subir até o pico da Pedra Selada eu fazia paradas frequentes, pois era muita subida. Não foi uma trilha difícil, exceto na volta. No topo da pedra eu tive medo de cair. Fiquei encolhida entre duas pedras, bem longe da borda. Fizemos um lanche, foi de pão com queijo, mas também comi meu chocolate que tinha comprado na cidade. Na hora de descer da pedra fiquei com medo até a trilha fechar, eu não gosto muito de altura. Como era decida, derrapei algumas vezes, já que o meu tênis não era próprio para trilha. Minha tia foi quem mais levou tombos, porque a sola do sapato dela era muito lisa.
Eu no Alcantilado
O caminho para a Cachoeira do Santuário foi curto, mas tinha alguns pedaços difíceis. Devia dar para entrar em várias cachoeiras do caminho, pareciam piscinas, mas como a trilha era fechada não tinha sol nas cachoeiras. Na única que batia sol deu para molhar os pés, porque água de cachoeira mesmo no calor é congelante. Foi legal, mas você tinha que levar dinheiro, porque não aceitava cartão. Teve um casal que foi até lá sem dinheiro, só com o cartão e tiveram que voltar.
Eu e a tia Maira entramos na maior cachoeira do Rio de Janeiro, a Cachoeira da Fumaça. Bem na hora que eu ia entrar o trem passou pela ponte que passa por cima da cachoeira, dando uma bela foto. A água dessa cachoeira não é tão congelante, é fácil de entrar e o sol bate nela. Mas para entrar na parte que é permitido entrar tem que subir por algumas pedras, o que dificulta se você estiver carregando alguma coisa.
Maya na pedra
No hotel fazenda em que estávamos hospedados tinha passeios de cavalo. Na primeira vez eu andei em um cavalo chamado Barão. Eu gostei dele, mas ele andava muito devagar, o que me faze ficar para traz. Acho que deveria ter escolhido outro cavalo, porque com ele foi super sem emoção. Até na hora de pular o buraco ele simplesmente andava e não pisava no lugar que não devia. E eu que achei que ia galopar! A Nina e o vovô Jota estavam lá na frente, um com o Sereno, e a outra com o Queimado. No último dia, escolhi andar no Picuira, e acho que foi uma boa escolha. O Luca acabou ficando com o Barão, e reclamou que estava devagar. Com o Picuira não dava para reclamar! Ele só trotava, e ia atrás do Sereno, que é muito teimoso, e começa a trotar de repente. Tomei uns sustos em cima do Picuira, porque quando eu o fazia acelerar, e ele não bobeava, ia muito rápido! O Barão não obedecia quando falava para acelerar, ele ia um pouquinho mais rápido e depois voltava para o seu ritmo natural.
Eu gostei de todos os restaurantes que fomos, que foram: Gosto com Gosto,
Restaurante Pronóbis, Café Bambu, Jardim do Visconde, um na Aldeia dos Imigrantes e um em Maringá. O Restaurante Pronóbis era um pouco caro e a comida demorou muito para chegar, mesmo só com 5 pessoas: eu, Nina, minha mãe, meu pai e minha tia.
Ficamos hospedados no Hotel Fazenda Pedra Selada. Achei ele muito legal! Tinha vários jogos e um espaço muito grande para brincar, além de quadra de Tenis, Basquete, mesa de Pingue-pongue e um pula-pula. Tinha um salão de Sinuca espaçoso, mas infelizmente não tinha janelas que dessem para abrir, só havia janelas que não abriam. Não entrei na piscina, mas lá tinha duas: a aquecida e a de água natural, que era congelante, porque era natural de algum rio ou de alguma cachoeira. Teve uma festa junina no hotel, mas ficamos longe. As brincadeiras da festa e a peça foram legais, mas na hora da quadrilha ficamos de fora. Fiquei um pouco, mas na fila com distanciamento.
Foi incrível!
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